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domingo, 19 de fevereiro de 2012

Comprometimento

O verdadeiro espírita deve ser comprometido.
A frase diz tudo e não seria necessário discorrer a respeito.
No entanto de quando em quando perdemos o significado da palavra comprometimento.
Comprometimento é muito mais que uma poupada mensalidade ou uma determinada obrigação realizada com certa pontualidade.
Espiritismo não é uma religião. É uma opção de vida.
Faça chuva, sol, frio ou calor, o trabalhador espírita deve ir ao centro realizar o que lhe compete.
Não há espiritismo de horas vagas. Ser espírita é abrir mão de algumas coisas da vida; um certo programa de TV, o descanso diário depois do trabalho, entre outras coisas.
O trabalhador espírita não precisa ser santo (e nem seria possível), ele deve ser bom, dedicado, responsável e consciencioso.
André Luiz em Desobsessão nos ensina que, se no dia em que tivermos compromisso no centro espírita, chegar uma visita em nossa casa, devemos pedir licença a essa pessoa e explicar que temos um compromisso muito importante.
Todos nossos familiares e amigos devem saber o quanto esse compromisso é importante.
O espírita deve ser simples, bem como ensinou nosso Mestre Jesus.
Se o automóvel quebrou e há transporte coletivo que nos leve ao centro, devemos deixar de ser orgulhosos e fazer uso do transporte coletivo.
Quantas vezes ouvi trabalhadores dizendo que não puderam ir porque o carro havia quebrado.
Talvez não seja a toa que André Luiz se refere às pessoas chegando ao plano espiritual caminhando ( quando não carregados). Jesus fez questão de dar o exemplo se utilizando de um “burrinho”.
Se de fato houver algo que o impeça de continuar a fazer parte de um trabalho, deve comunicar que estará se afastando até que encontre novamente condições de ser assíduo.
Quantas vezes nossos irmãos do plano espiritual nos poupam dessa ou daquela indisposição física para que possamos estar presentes em nosso trabalho espírita. Por que haveríamos de ser indiferentes a esse esforço e cuidado por parte de nossos irmãos?
Cada qual no centro espírita terá sua função. Nenhuma é mais importante do que a outra, mas cada qual terá a sua. Cada pessoa tem uma aptidão, seja de liderança, mediúnica, como orador, como instrutor, passista e tantas outras atividades, mas deve o trabalhador espírita entender que ele irá fazer aquela para qual tem aptidão e não a que julga ser melhor, mais importante ou mais bonita.
E o mais importante, quando o trabalhador espírita se ausentar, deve lembrar-se que alguém terá que substituí-lo.
Ser trabalhador espírita é ter em mãos uma ferramenta poderosa de evolução. Muitos, ainda no plano espiritual, gostariam de estar em nosso lugar. Não podemos desdenhar da dádiva que recebemos de nosso Mestre Jesus.
Como nos ensina Emmanuel em uma de suas lições, a falha de Tomé não foi não crer sem ver, e sim não estar presente ao lado de seus irmãos quando Jesus se materializou a eles.