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domingo, 6 de maio de 2012

Um companheiro de Jornada!


Bruxa, bruxa venha a minha festa!* Era assim que iniciava o momento mais esperado do dia. No final do dia as crianças ansiosas esperavam por mais uma seção de leitura, não qual quer leitura, mas o preferido delas olha que algumas tinham medo do personagem principal, a “Bruxa” mesmo assim não viam a hora de iniciar a leitura ou releitura, o momento era tão rico que elas mesmas antecipavam a historia ou questionavam se houvesse alguma modificação, a maioria tinha menos de dois anos e meio, mas apesar da pouca idade elas são incentivadas a participar, o que acaba sempre nos surpreendendo.

Quando se olha os rostinhos dessas crianças e as vê encantadas por algo que elas mal compreendem me pergunto, que oportunidade de contato com o mundo mágico dos livros as crianças que não freqüentam a educação infantil estão tendo?

Eu não freqüentei escolas de educação infantil, mas posso dizer que sou uma pessoa privilegiada, pois sempre estive envolta com o mundo dos livros, desde pequena os via circulando, sendo manipulados e principalmente amados em meu lar. Não que meus pais conhecem o que os especialistas em educação dizem a respeito da inserção da leitura desde a tenra idade, longe disso, eles não tinham a menor idéia do que faziam, simplesmente amavam aquele objeto que tinha vida própria, que é capaz de ofertar o mundo em todos os seus aspectos, geografia, historia, moral, em poucas linhas viajar sem sair do lugar!

Mas como fazer alguém gostar de livros, de ler, de respeitá-lo, se muitos de nós já não os vemos com bons olhos, dizendo não ter tempo, dinheiro ou paciência. Assim fica difícil passar para os mais novos este prazer. E nós que nos denominamos espíritas, qual é a nossa postura diante dos livros? Quantos e quais os lemos? Os entendemos? Conseguimos passar seu conteúdo a nossos filhos, netos, sobrinhos?

Se ler um romance ou ficção já nos faz tão bem, o que dirá esses livros que vem nos preencher com conhecimento, abrir nossos olhos para a verdadeira vida, mostrando que muitas das dificuldades por que passamos é “culpa exclusivamente nossa” e nos dá oportunidades de refletir sobre nós mesmos, com seus exemplos e explicações. Só que muitas vezes nos esquecemos de compartilhar o prazer de ter este conhecimento com os outro.

O livro pode e deve fazer parte do nosso dia a dia, se soubermos aproveitá-lo será mais um membro da família, pois ele tem o poder de unir famílias inteiras. Se buscarmos na literatura espírita autores que podem despertar o interesse de gerações em torno de seus livros teremos vários, neste momento destacarei um, hoje talvez o mais conhecido, André Luis, em seus livros temos os mais diversos assuntos e todos eles muito atuais, que despertaria o interesse de toda a família, temas como ciência, violência, sexo, amor, estão e suas paginas, nos esperando, para que possamos ler, entender, discutir, nos avaliar e mudar. Parece muito, mas não é isso que procuramos? Aprender, mudar e evoluir!

Às vezes procuramos respostas nos mais diferentes lugares, no entanto podemos encontrá-las em poucas linhas e com isso mudar nossas vidas. Diante disso eu pergunto: Você já leu um livro este ano? Se leu compartilhou sua essência com alguém?

Todos nós estamos sempre procurando aprender e não há ninguém melhor para nos acompanhar nessa jornada que os nossos familiares e de preferência com um bom livro servindo de guia! Por tudo isso leia mais, ame mais, compartilhe mais!

Boa leitura a todos!



* autor: Arden Druce  - editora Brinque Book                                                                                       Telma Filintro

    
                                                                                                              Professora de Educação Infantil