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domingo, 15 de julho de 2012

O espírita no mundo profissional


O espírita no mundo profissional


No mês passado escrevi para a Newsletter da empresa a qual trabalho um texto abordando o quanto é importante ser honesto no mundo profissional. Alguns clientes fizeram comentários a respeito se dizendo  felizes  pelo  texto.   O   que   me  levou  a   refletir   o   quanto   nós  espíritas  temos   de responsabilidade na sociedade. Sabemos que teremos que prestar contas por todos  os  nossos  atos em qualquer setor da vida, inclusive no profissional.
Em um meio, como o profissional, onde o mais importante é o dinheiro, vender, faturar e  lucrar, até onde vai nossa responsabilidade?

Reconheço  não  ter  capacidade  para  avaliar  em  toda  sua amplitude essa questão,  mas  com certeza, desonestos não podemos ser.
Resolvi então compartilhar o próprio texto que escrevi para a newsletter com todos que lêm o jornal da SEEJA.
Espero que  leiam, e todos nós que temos alguma atividade profissional possamos  refletir a respeito.


O valor da honestidade



Muito já se falou do jeitinho brasileiro e da lei de levar vantagem. Para algumas pessoas o hábito se tornou tão forte que lhe parece perfeitamente natural ganhar algo em cima do prejuízo alheio.

No mundo dos negócios, infelizmente, a necessidade de competir, faturar cada vez mais alto e lucrar cada vez mais, fez com que alguns profissionais buscassem o ganho de forma desleal e, muitas vezes, até mesmo, desonesta.

Estamos todos em um grande ecossistema econômico. Se um ganha, o que verdadeiramente não lhe cabe, fazendo com que outro perca, isso iniciará uma reação em cadeia. É a lei da ação e reação.

Se uma empresa que age de forma honesta deixa de vender porque seu  concorrente, cliente ou fornecedor agiu de forma desleal, automaticamente,  isso provocará uma reação. Talvez ela tenha que demitir funcionários, comprar menos de fornecedores, aumentar os preços de venda, etc. Ou seja, um ato desleal não atingirá apenas uma empresa, mas, indiretamente, várias outras.

Como a ação desleal acaba por se tornar algo comum, a empresa que age de forma honesta é vista com olhares de dúvida.  A empresa honesta negocia, mas não barganha.

 Há uma grande diferença entre negociar e barganhar. Negociar é o ato de se chegar a um ponto bom para ambas as partes. Barganhar é negociar de forma a se tirar vantagem da negociação e, invariavelmente, ganha o mais forte ou, muitas vezes, o mais desonesto.

Mesmo que alguns clientes não entendam, a princípio, que sua forma de agir é a correta e honesta, esses sempre serão a minoria. A maioria sentirá que está negociando com alguém honesto.

A vida é dinâmica, tudo se modifica, tudo evolui. A história mostra que grandes impérios caíram por terem permitido que a corrupção tomasse conta.  Grandes ditadores cruéis acabaram por cair em razão dela. A história nos ensina que a honestidade, a retidão e a bondade sempre prevalecem ao final.  Ao longo da história da humanidade, podemos dizer que, até há pouco tempo, havia escravidão legalizada em diversos países do mundo, incluindo o Brasil. No entanto, a simples ideia de escravidão, hoje, nos soa como uma aberração.  Isso prova que a cada dia evoluímos, nos tornando mais humanos e bons, mesmo que uma minoria ainda permaneça arraigada a atos desonestos e desumanos. A maioria das pessoas são humanas e boas.

Podemos concluir então que empresas e profissionais que agem de forma desonesta serão mal vistos pela sociedade. Valorize aquelas que agem dentro dos princípios da honestidade.


                                                                                                            Luis Fernando Ferreira Canhero

Com brincadeiras também se aprende


Com brincadeiras também se aprende

Um amigo meu escreveu para mim a seguinte frase: - Que saudade da época que eu tinha férias!

Diante desta e de outras frases eu só conseguia ver o meu joelho, é o meu joelho, mais precisamente uma cicatriz de três pontos que eu ganhei ao cair e me machucar inteira. Lembrando dessa cicatriz voltei ao dia em que ela ocorreu, era um dia muito frio de inverno, eu e minhas primas resolvemos apostar uma corrida em uma rua onde tinham acabado de colocar pedras, pois lá ainda não havia asfalto, quem ganhou a corrida não me lembro, mas o premio com certeza foi eu, pelo menos os pontos só eu os tenho e vou levá-los por mais algum tempo, não há como passar esse meu troféu a outro ganhador, ele é meu, tanto física como emocionalmente, só meu!

Diante disto só por um instante se nós adultos com um pouco mais de trinta anos, buscarmos as nossas cicatrizes de infância iremos constatar que varias delas só nos dá boas lembranças. Elas mostram o quanto fomos crianças, no melhor sentido da palavra. Para nós não havia limites, tudo, mas tudo mesmo era motivo para diversão e o momento mais esperado do ano eram as mágicas férias, período esse onde nosso mundo se transformava, onde a brincadeira era criada, reinventada, acima de tudo eram vividas, oposto de hoje, aonde quase tudo vem pronto.

A rua, os terrenos ao redor das nossas casas éramos nossos acampamentos, as árvores eram as paredes de alpinismo, não tínhamos games, jogávamos mesmo era amarelinha, bola, pião, não íamos aos MC’s, mas não víamos à hora de saborear um simples bolo de fubá, nós brigávamos, nos dávamos apelidos maldosos, ficávamos de mal, mas só até a próxima brincadeira.

Nossa nós praticávamos Bulyling! Olha que nossas mães faziam questão de que a briga acabace com um abraço, é o bullying não tinha muito espaço para sobreviver a tanta diversão e principalmente as nossas mães.

Elas estavam atentas a cada ato nosso mesmo que trabalhasse fora de casa, sempre tinha alguém de olho em nós, e nossos pais, eles tinham tempo para ensinar como brincar, por exemplo, bolinha de gude, eram os adultos quem nos ensinava a brincar, a construir o brinquedo, nada tinha manual e assim mesmo éramos crianças, crianças felizes.

Hoje o que temos são crianças que não sabem mais brincar com coisas simples, e o mais importante seus pais esqueceram como foram suas infâncias, não dão mais valor, por exemplo, as férias, como um momento de alegria, onde poderiam reunir o presente e o passado para auxiliar no crescimento de seus filhos.

As brincadeiras podem ser um auxiliar, no processo de aprendizagem de seus filhos, facilitar na hora de ensinar as regras sociais ou de conduta, o respeito, a paciência, enfim tudo aquilo que nós nos propomos quando resolvemos acolher este ser no seio de nossas famílias, é o que o Nosso Pai espera de nós, que os alimentemos com bons exemplos.

Se hoje vivemos em uma sociedade que nos devora o tempo, é porque nós escolhemos assim! Talvez ao olharmos as crianças de hoje e observarmos que elas não vivem como crianças, que suas brincadeiras não são atrativas e às vezes nem saudáveis, possamos mudar o direcionamento que estamos dando a nossa sociedade e focarmos mais na saúde e na educação de nossos filhos. Que devemos mesclar o passado e presente e teremos quem sabe num futuro não muito distante pessoas se orgulhando das cicatrizes que a vida lhe deu.

Então neste momento eu lhes convido a tira à criança adormecida que existe em cada um de nós e aproveitem as férias de julho para brincar, ensinar seus filhos, netos, sobrinhos, enteados, enfim ensine uma criança a brincar de verdade, como nós brincávamos, ensinem elas a serem crianças a aproveitar o máximo deste período tão curto de nossas vidas, mas principalmente cumpra com o seu dever de educar e amar. 

Telma Filintro

Lar da Mônica... Como tudo aconteceu


 Lar da Mônica... Como tudo aconteceu

Tudo aconteceu quando Dona Dalva, que trabalhava no Hospital Sorocabano, passou a levar crianças para sua casa com autorização do diretor, para que nas suas horas de folga, pudesse continuar cuidando das crianças que sofriam de queimaduras e maus-tratos.

Em 1973 quando a Dona Dalva deu a luz ao seu primeiro filho, também levou para casa mais 3 recém-nascidos que tinham sido abandonados pelas mães no hospital. Contando com a ajuda de seu marido, em menos de dois meses já atendiam 28 crianças que tinham sido abandonadas pelas mães. Dessa forma, em pouco menos de três meses a sua residência já não tinha mais estrutura suficiente para atender às necessidades de todas essas crianças.

Diante daquela nova realidade, Dona Dalva contou com a ajuda do então diretor do Hospital São Camilo que, por um preço simbólico, alugou uma chácara onde tinha sido a Maternidade São Luiz. Nesse novo espaço foi constituído informalmente o “Lar Jumbinho”.

O “Lar Jumbinho” permaneceu nesse local até 1978, quando a propriedade foi vendida. A partir desse momento, passou, então, a funcionar em sede própria no Bairro de Parada de Taipas. Cabe esclarecer que essa nova sede apenas tornou-se realidade graças a recursos de eventos e de doações da comunidade holandesa.

Em 1980 a entidade foi legalizada e recebeu a denominação de “Lar da Mônica” contando, inclusive, com a autorização de Mauricio de Souza para utilização desse nome.

Em 1984 o Lar teve sua trajetória abalada, pois em apenas um mês sofreu três assaltos. Nessa ocasião, com a falta de segurança o problema das drogas passou a rondar seus adolescentes.

Sendo assim, os diretores da instituição escolheram a cidade de Piedade para a nova sede que iria abrigar as 42 crianças e adolescentes. Em Fevereiro de 1985, Dona Dalva e o marido desfizeram-se de propriedades particulares, juntaram com uma indenização e, com a colaboração de empresários de São Paulo o “Lar da Mônica” instalado numa área de 9(nove) alqueires passou a fazer parte da história de Piedade.

O “Lar da Mônica” é uma entidade civil, sem fins lucrativos que tem duração por tempo indeterminado. O “Lar da Mônica” segundo o seu Estatuto tem como objetivo proteção e amparo às crianças e adolescentes até 18 anos incompletos, de ambos os sexos, órfãos ou em situação de abandono, ou ainda em situação de risco.

Cada criança quando é acolhida em um abrigo, assemelha-se a um filhote que caiu do ninho.
Necessita de abrigo, agasalho, alimento e,

sobretudo, de calor humano e muito amor.

Que Deus continue nos abençoando e dirigindo

nossos passos em direção à Sua vontade.


Mensagem de  Dalva Mlaker Braga

Dalva .... Mais um anjo no céu

Dalva .... Mais um anjo no céu

Infelizmente (para nós) a nossa Querida irmã Dalva, fundadora e responsável pelo orfanato Lar da Mônica desencarnou no dia 06/07/2012.

Nossa irmã deixa não apenas um grandioso trabalho, mas acima de tudo um rastro de amigos, irmãos e admiradores.

O seu impressionante trabalho e desprendimento são um exemplo a todos nós que tivemos a imensa felicidade de conhecê-la e compartilhar de sua companhia e inesquecíveis lições.

Por décadas de trabalho dedicado aos pequeninos órfãos e desamparados temos a mais absoluta certeza de que ela conta com grande número de amigos no plano espiritual que a amparam nesse momento de transição. Portanto, neste momento, também temos certeza de que não precisamos pedir a nosso Pai Divino que a ampare, pois seu trabalho e legado falam por ela.

Desta forma, queremos sim agradecer a nossa querida irmã Dalva por todo seu trabalho e por ter sido, para nós, um exemplo a ser seguido.


Homenagem da Sociedade de Estudos Espíritas do Jaraguá





A alegria de servir

A alegria de servir


Certa vez uma pessoa me fez uma pergunta: “Vocês espíritas fazem muitos trabalhos sociais e beneficentes, por quê?” Eu não consegui responder de imediato, balbuciei algo, mas simplesmente me parecia tão natural que não consegui lhe dar uma razão em específico, então disse simplesmente: “Pela alegria de servir!”

Qual razão melhor?

Caridade que nos levará a salvação?
Realmente eu não sei se essa é a razão que move muitos dos espíritas. Há um momento em que ver a felicidade de quem auxiliamos é tão compensador que pouco importa se estaremos sendo “salvos” ou não.

Aquela atividade simplesmente passa a fazer parte de nós, e se nos fosse tirado seria como se perdêssemos uma parte de nós.

Quantas pessoas adentram as casas espíritas infelizes e até muitas vezes desesperadas vendo no espiritismo a sua última esperança. Vê-las voltar a sorrir e dizerem que se sentem renascer é algo que não é possível traduzir em palavras.

Talvez a melhor maneira de expressar seja a de que conforme a pessoas auxiliada se sente bem é como se passássemos a sentir esse sentimento, como se pudéssemos compartilhar desse sentimento de felicidade que ela sente.

“O Espírito da Verdade” em O Livro dos Espíritos informa que o trabalho para os espíritos evoluídos é uma grande satisfação e não algo que lhe pese de qualquer forma.

Como viver indiferente a tal experiência?

Mas é exatamente o que fizemos durante um longo tempo, ignoramos o sofrimento alheio e nos fizemos indiferentes durante séculos.

“’O Filho do Homem’ não veio para ser servido, mas para servir”, ensinou o Mestre Jesus.

“Amar do que ser amado”, a célebre frase da Oração de Francisco de Assis.

Lições que estão conosco há séculos nos ensinado o caminho para a felicidade. A verdadeira felicidade.

O abraço em um idoso em um asilo.

Pegar no colo um órfão em orfanato. Na verdade mais de um porque são muitos e muito carentes.

O olhar de esperança das pessoas no público durante uma palestra.

O abraço gostoso de um portador de síndrome de Down.

O olhar renovado de um enfermo em um leito de hospital.

O sorriso eletrizado de um pequenino ao ver o Papai Noel na festa de natal beneficente.

As lágrimas de felicidade de um irmão desencarnado que volta ao equilíbrio ao ser atendido em um trabalho mediúnico.

Quantas oportunidades oferece-nos nosso Pai Divino! Em tão farta mesa porque morrer de fome?

Não importa se é um trabalho realizado no centro espírita ou se feito por conta própria, se de forma conhecida ou anônima. O amor e o amar não pede nome.

A felicidade não está na outra ponta do arco íris, ela está ao nosso alcance. Sempre esteve, apenas nos fizemos cegos e insensíveis a isso.

“Faça ao próximo o que você gostaria que lhe fizessem”. Ensinou o Mestre Jesus. Isso torna tudo muito mais fácil, pois sabemos então o que exatamente fazer.

Se então é tão bom e tão fácil, porque não fazer?

“Ama o teu próximo como a ti mesmo”, ensinou o Mestre Jesus.

Se não conseguimos amar o próximo é porque não aprendemos a nos amarmos de verdade.

Somos como a criança que diante de uma mesa farta de doces, come até não poder mais e pouco tempo depois passa mal e tem que ficar por um bom tempo vomitando o que comeu. O doce não é ruim, mas sim o seu excesso. Excedemos-nos naquilo que Deus nos dá de necessário a viver. Perdemos tempo com o excesso do que não precisamos.

E se você tem em excesso, divida com quem não tem nem o necessário.

Se você não tem nem o necessário para você, de um abraço, um sorriso, um ombro amigo, essas dádivas se multiplicam ao infinito. Portanto você também tem em excesso para dar.

Ajuda-te que o céu te ajudará.

Sirva para ser servido.

Compartilhe da alegria de servir!    

                                                                                      Luis Fernando Ferreira Canhero                                  

HISTÓRIAS DA SEEJA


HISTÓRIAS DA SEEJA

No início da SEEJA nosso mentor informou que a casa teria forte identificação com o local onde estava, o Jaraguá.

Por essa razão o logo inspirado é o Pico do Jaraguá com as iniciais SEEJA. A imagem que foi transmitida mostrava o morro verde com letras incandescentes como um raio de sol. Por essa razão as letras são em amarelo. Portanto há uma razão para ele ser o que é.

Apesar de em nosso jornal o logo estar em preto e branco, essas são as cores que deveríamos adotar. O verde e o amarelo. Evidentemente nem sempre foi possível fazer tudo assim.

Ele nos informou que a casa teria relação com o passado do local, com o que ocorreu quando tudo ainda era selva no Jaraguá e havia uma tribo indígena.

Talvez nem todos saibam, mas o Pico do Jaraguá guiava os bandeirantes e tropeiros nas viagens para o interior de São Paulo. O pico verde e ensolarado. Faz sentido não faz?!

Certa vez em um momento muito difícil para a SEEJA, Ele nos disse: "Permaneçam unidos e felizes. Este momento passará! Confiem, pois está Casa crescerá dez vezes mais do que é! Muitos chegarão ainda e se unirão a vocês!”




                                                             Parte de nós


Já parou para pensar porque gostamos tanto de histórias como as de Harry Potter ou Senhor dos Anéis, ou melhor, porque alguns personagens mesmo não sendo os principais nos encantam tanto, sejam eles duendes, elfos, sabe-se lá que nomes eles tenham, não fazem parte da história principal, mas sem sua presença a história não teria tanta graça. Muitos destes personagens saem da cultura local do escritor, são inspirados ou são personagens do folclore deste autor. Este fato faz com que este personagem tenha algo a mais, que nos chama atenção, isso ocorre, pois dentro da cultura daquele povo o personagem tem vida própria, sua vida tem significado para aquela sociedade.

Este fato acontece em todos os lugares, os personagens do folclore local representam aquele povo, tem características únicas naquele lugar e quando circula vai agregando novas informações por onde passa. No Brasil não é diferente e por ser um país tão grande encontramos peculiaridades num mesmo elemento do folclore, muitas vezes fica difícil de entendermos, mas se o conseguirmos veremos que ele representa o social, as crenças, os hábitos, os amores, os preconceitos, enfim ele é a sociedade, o que ela quer mostrar ou esconder.

Se analisarmos profundamente e conseguirmos encontrar sua origem, veremos a sua razão de existir, o seu DNA social. Por exemplo, as festas juninas, qual sua origem? Provavelmente sua origem está no “velho mundo”, que durante muitos anos se reunião em festividades para agradecer. Agradecer o fim do inverno, a boa safra, a temporada de chuvas, a chegada da primavera, enfim sempre havia um momento para agradecer. Com a colonização das Américas este hábito foi trazido, mas a necessidade de evangelizar acabou direcionando a festa para os “santos da igreja católica”, cada região do país deu forma e características distintas, mas dentro de um contexto único iniciado lá na Europa há séculos, o de agradecer!

Isto nos da uma mostra do quanto é rico e importante conhecermos o nosso folclore, os personagens, pois eles nos dizem muito sobre quem somos, o que sentimos, em fim a nossa alma social, por exemplo, o “Curupira” (aquele que tem o corpo de menino), pode , veja bem, “pode” representar os nossos medos, diante de suas características podemos encontrar nos mesmos, com nossos medos; medo de crescermos e depararmos diante de um ser tão diferente do que gostaríamos, ai acabamos correndo o mundo tentando protegê-lo de nós mesmos. Metáfora!  Sem dúvida, mas o que quero dizer é que os personagens do folclore são muito ricos e nos representa enquanto cidadãos, por isso há necessidade de que estejam sempre em pauta nas escolas, não só em um determinado período do ano, que seja constantemente, para que possamos entendê-los e dar o devido valor, quem sabe vê-los brilhar como alguns elfos e duendes, ou melhor, como personagens de uma cultura rica como a Brasileira!

                                                                                                                                            Telma Filintro